Aldo Schneider foi obstinado pela atividade política em favor dos catarinenses

Aldo Schneider foi obstinado pela atividade política em favor dos catarinenses

O deputado Aldo Schneider tinha um temperamento típico que muitos atribuíam a sua ascendência germânica, pois a objetividade no trato de qualquer assunto não o impedia de dizer não, mas a perseverança em busca de objetivos possíveis fazia do político um obstinado por novas conquistas. A franqueza foi uma marca que seus amigos admiravam. E ele cultuava os amigos. Gostava de chamar companheiros para uma conversa descontraída. Era considerado um político de resultados nas regiões em que atuava, especialmente o Alto Vale.

Aldo nasceu em Agrolândia e dedicou a vida ao trabalho e à família. A mãe foi cozinheira do restaurante Lindacap em Florianópolis. Estudou em escolas públicas e fez carreira técnica na Fazenda estadual. Assumiu a coletoria de Vitor Meireles. Filiado ao PMDB em 1987, se elegeu vereador em Ibirama.  Com a emancipação do distrito de Vitor Meireles, foi o primeiro prefeito do município em 1989. Em 1996 e 2000 foi mais duas vezes eleito prefeito.  Em 2003 foi convidado pelo ex-governador Luiz Henrique para ser secretário regional em Ibirama. Em 2010 chegou à Assembleia como deputado, logo respondendo pela liderança da bancada estadual e pela liderança de governo. Foi releito em 2014 com mais de 58 mil votos. Em 2017 foi eleito vice-presidente da Assembleia com acordo para tornar-se presidente em 2018, o que aconteceu em fevereiro deste ano.

 No discurso de posse como presidente da Alesc, falou de sua vida pública: “Fui vereador, prefeito, secretário de estado e deputado, e estou certo que o exercício do poder com foco para o bem estar da social me possibilitou ajudar muitos catarinenses. Se tivesse oportunidade de reiniciar, talvez tomasse algumas decisões diferentes, mas tenho convicção que faria a opção pela atividade pública. Acredito que somente o trabalho com foco na melhoria da vida das pessoas nos recompensa”.

 Em 2017 foi diagnosticado com câncer, mas nem por isso deixou de cumprir atividades parlamentares e de circular pelo Estado, ainda que muitas vezes tivesse recomendação médica para diminuir o ritmo de trabalho. Aldo Schneider tinha 57 anos. Deixa a esposa Marita e os filhos Nathali Aline e Bruno Gustavo.

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