Articulação de Dário garante redução da taxa cobrada pela Caixa na gestão de repasse dos recursos da União aos municípios

Articulação de Dário garante redução da taxa cobrada pela Caixa na gestão de repasse dos recursos da União aos municípios

Até o início deste ano, a taxa administrativa cobrada pela Caixa Econômica Federal (CEF) para intermediação da transferência de recursos às prefeituras (para uma obra ou contrato viabilizado por uma emenda parlamentar) era de 2,5%.

Em janeiro, o Ministério do Planejamento editou uma instrução normativa com novas regras para esses repasses, elevando o percentual da taxa para até 11,9%.

A decisão gerou revolta, principalmente entre os gestores de pequenos municípios que seriam os mais prejudicados.

Ao saber da notícia, o senador Dário Berger (MDB/SC) – que presidiu a Comissão de Orçamento em 2017-  demonstrou extrema insatisfação e passou a articular e cobrar a volta do percentual anteriormente praticado.

“A situação é de uma insanidade tamanha, querem retirar recursos de quem menos tem, ou seja, os pequenos municípios. Absurdo, que beira a insensatez e nós não vamos aceitar”, afirmou Dário.

Diante da resistência do Planalto, o senador catarinense apresentou uma proposta ao deputado André Moura (PSC/SE), relator de um projeto enviado recentemente pelo governo para alterar a Lei de Diretrizes Orçamentárias.

O objetivo da proposta de Dário era incluir no texto o percentual de 4,5% como limite do valor do repasse a ser cobrado das prefeituras, ficando o restante a cargo do Ministério do Planejamento. Dessa forma, ao mesmo tempo que garantia os recursos dos municípios, sobretudo dos menores e mais carentes, forçava o governo a rever tais taxas.

A proposta de Dário foi acolhida e incluída no texto do projeto que foi aprovado na Sessão do Congresso Nacional de terça-feira (15/05).

“Estamos felizes por mais uma vitória dos municípios não só de Santa Catarina, mas de todo o país. Continuaremos atentos a qualquer decisão que possa prejudicar nossas cidades. Não podemos aceitar taxas abusivas que foram impostas sem a necessária apresentação de critérios objetivos e transparentes que as justifiquem”, comentou o senador.

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