O candidato da coligação “SC Quer Mais” ao governo do Estado, Mauro Mariani, esteve em Jaraguá do Sul na noite desta segunda-feira, 17, para uma plenária com empresários da região do Vale do Itapocu. No encontro, que durou aproximadamente uma hora, o emedebista expôs suas propostas para as principais áreas da administração pública e demonstrou conhecimento sobre as principais demandas da região e de seu setor produtivo. Disse ainda que buscará trazer a lógica do setor privado para dentro da gestão pública, focando sempre em melhor entrega de resultados à população.
“Nós podemos fazer um governo diferente. Iremos enfrentar os velhos problemas de outra forma. As coisas têm jeito. Acabou o tempo do tapinha nas costas. Quero ser governador para mudar, até porque nunca tive essa vaidade. Vamos enfrentar todas as questões e colocar o dedo na ferida”, disse o candidato.
Aos empresários de Jaraguá do Sul, Mariani defendeu a criação de um departamento dentro da administração estadual para atuar em conjunto com os municípios, a exemplo do que ocorre com o Ministério das Cidades. Segundo ele, muitas prefeituras realizam atualmente obras com características regionais, sendo necessária uma melhor interlocução com o governo.
“Isso é necessário especialmente nas regiões metropolitanas. Aqui em Jaraguá do Sul, mesmo, você já não sabe onde termina a cidade e onde começa Guaramirim. É necessário que o governo do Estado tenha essa interface com os municípios, principalmente pela questão urbana”, afirmou.
Por fim, o emedebista citou as demandas locais, como o contorno ferroviário da cidade, obra pela qual Mariani tem lutado já como deputado federal. Em relação à duplicação da BR-280, principal pedido da população do Vale do Itapocu, o candidato salientou que se envolverá pessoalmente pela conclusão dos trabalhos, mas defendeu que comece a se pensar desde já em seu futuro.
“A solução passa pela concessão, assim como a BR-470. É melhor pagar um pedágio e ter uma rodovia conservada. Vocês já imaginaram como estaria a BR-101 Norte hoje se não houvesse a concessão?”, finalizou.