Ciente dos prejuízos que as notícias falsas podem trazer ao processo eleitoral, a coligação “SC Quer Mais”, liderada por Mauro Mariani, Napoleão Bernardes, Jorginho Mello e Paulo Bauer, lançou, nesta segunda-feira, durante reunião com a ADI (Associação dos Diários do Interior) e a Adjori (Associação dos Jornais do Interior de Santa Catarina), uma campanha contra a proliferação das chamadas “fake news”. O objetivo é conscientizar tanto a militância quanto os eleitores em geral sobre os danos que as informações falsas podem trazer ao pleito e aos candidatos em geral.
A campanha, que será divulgada pelas redes sociais, deixa claro as “5 verdades sobre fake news”: 1 – atrapalham o processo democrático, 2 – espalham mentiras, 3 – geram danos morais, 4 – é crime passível de multa e 5 – pode dar detenção de dois a quatro anos.
“Deixamos muito claro que nosso objetivo, desde o início, é promover uma campanha limpa e propositiva. As fakes news não só atrapalham a campanha, como podem ser interpretadas como um crime. A nossa coligação não tolera esse tipo de conduta”, destacou Mauro Mariani.
Denominada de “SC Quer Mais Verdades, Fake News nunca”, a campanha durará até o fim das eleições.
Decisão inédita
Recentemente, a coligação “Santa Catarina Quer Mais” conquistou uma vitória inédita na Justiça. O TER/SC determinou a remoção, no Instagram, de perfil de hospedado na África do Sul e na Rússia. Nas postagens do “política malandrasc” constavam imagens difamatórias inverídicas ao candidato Mauro Mariani. “A forma como foi engendrada às escondidas e em outro país a real identidade do autor da propaganda eleitoral por aquele perfil citado, causou desrespeito flagrante às instituições democráticas e pode desequilibrar as eleições, mesmo que se repita ou não tal atitude”, ressaltou o juiz relator, Antonio Fernando Schenkel do Amaral e Silva.